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1.
Diagn. tratamento ; 29(1): 23-30, jan-mar. 2024.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1551774

RESUMO

Contexto: O coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2) espalhou-se rapidamente em todo o mundo, a partir de dezembro de 2019. A vacinação tornou-se prioridade para a prevenção da doença, mas junto surgiu o temor de eventos adversos. Objetivo: Avaliar as evidências de possíveis eventos adversos das vacinas para COVID-19 em crianças e adolescentes. Material e Métodos: Trata-se de sinopse baseada em evidências. Procedeu-se à busca por estudos que associavam as vacinas para COVID-19 a eventos adversos a elas relacionados em três bases de dados: PubMed (1966-2024), Portal BVS (1982-2024) e Embase (1974-2024) e também no metabuscador de evidências TRIP DATABASE (2024). Foram utilizados os termos "COVID-19 Vaccines/adverse effects "[Mesh] Filters: Child: birth-18 years". Dois pesquisadores independentemente extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos para a síntese. O desfecho de análise envolveu a efetividade das vacinas para COVID-19 em crianças e adolescentes e a ocorrência de eventos adversos. Resultados: Foram encontradas 552 referências, seis estudos (3 revisões sistemáticas e 3 ensaios clínicos) foram incluídos (n = 13.642.718 participantes). Discussão: Há um número bastante razoável de estudos e amostragem sobre a vacinação para a COVID-19 em crianças e adolescentes. Esses estudos mostram efetividade e segurança das vacinas, sendo a ocorrência de eventos adversos mais associada a efeitos locais leves a moderados e um risco muito baixo de eventos adversos sistêmicos graves. Conclusões: Há evidência de efetividade das vacinas e baixo risco de complicações a elas associado, considerando-se que o risco-benefício justifica sua utilização em crianças e adolescentes nesse momento. Termos DeCS: Prática clínica baseada em evidências, vacina, COVID-19, eventos adversos, revisão.


Assuntos
Prática Clínica Baseada em Evidências , COVID-19 , Revisão , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
2.
Diagn. tratamento ; 29(1): 31-39, jan-mar. 2024. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1551777

RESUMO

Contextualização: A melatonina é um hormônio endógeno encontrado em quase todos os organismos e participa de vários processos fisiológicos. A suplementação de melatonina tem sido preconizada na mídia para o tratamento e prevenção de várias doenças. Entretanto, há carência de informações científicas disponíveis sobre seu real benefício para a saúde. Objetivos: Sumarizar as evidências de revisões sistemáticas da Cochrane, referentes à efetividade das intervenções com suplementação de melatonina em humanos. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2023), sendo utilizado o descritor "MELATONIN". Todas as revisões sistemáticas de ensaios clínicos foram incluídas. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica, a redução dos sintomas ou a prevenção da doença. Resultados: Oito estudos foram incluídos, totalizando 53 ensaios clínicos e 4.024 participantes. Houve evidência de efetividade apenas para controle de ansiedade em pacientes em pré-operatório (evidência moderada) em comparação com placebo e para prevenção e tratamento de jet lag de fuso horário (evidência alta de certeza). Discussão: Embora seja muito veiculada na mídia, a suplementação de melatonina carece de estudos de qualidade para análise de sua efetividade. Os estudos clínicos disponíveis até o momento são heterogêneos e apresentam limitações metodológicas. Poucas análises convergem com segurança para um bom nível de evidência que permita sua recomendação. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para a maioria das intervenções com suplementação de melatonina, sendo recomendada a realização de novos estudos prospectivos para melhor robustez dos achados e análises.


Assuntos
Revisão Sistemática , Melatonina , Prevenção Primária , Terapêutica , Ensaio Clínico
3.
Diagn. tratamento ; 27(1): 22-7, jan-mar. 2022. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359748

RESUMO

Contextualização: A rinossinusite aguda corresponde a um processo inflamatório de elevada prevalência, podendo ter componente infeccioso ou não. A maioria é de causa viral, mas o quadro pode ser bacteriano, fúngico, alérgico, ou causado por irritantes ambientais, associando-se à obstrução das vias de drenagem dos seios paranasais. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções para rinossinusite aguda, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2021), sendo utilizado o termo MeSH "acute sinusitis". Todos os estudos relacionados à rinossinusite aguda foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Resultados: Seis estudos foram incluídos, totalizando 27 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 6.443 participantes). Para a redução dos sintomas, a corticoterapia tópica parece ser efetiva (evidência é limitada); não há evidência para anti-histamínico, descongestionantes e lavagem nasal; corticoterapia sistêmica em monoterapia parece ser ineficaz (evidência limitada); extrato de Cyclamen europaeum não mostrou evidência; Pelargonium sidoides parece ser efetivo (baixa qualidade da evidência) e antibióticos sistêmicos não se mostrou justificar. Discussão: A amostragem nos estudos, em geral, foi baixa. Não pôde ser demonstrada a eficácia com alto nível de evidência em nenhuma das intervenções avaliadas. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, seguindo-se as recomendações do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) Statement para melhor elucidação da questão. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para qualquer intervenção terapêutica para o tratamento da rinossinusite aguda, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane. PALAVRAS-CHAVE: Prática clínica baseada em evidências, revisão sistemática, terapêutica, tratamento farmacológico, sinusite


Assuntos
Sinusite , Revisão Sistemática
4.
Diagn. tratamento ; 26(4): 164-9, out-dez. 2021. tab, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1348618

RESUMO

Contextualização: A doença de Ménière é uma síndrome vestibular episódica, relacionada ao acúmulo de endolinfa no ducto coclear e no vestíbulo. A sintomatologia envolve a tríade vertigem, zumbido e perda auditiva, podendo ser incapacitante. Objetivos: Este estudo avaliou a efetividade das intervenções para a doença de Ménière, segundo as revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane. Métodos: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca na Cochrane Library (2021), sendo utilizado o termo MeSH "vertigo". Todos os estudos relacionados à doença de Ménière foram incluídos. O desfecho primário de análise foi a melhora clínica. Foram avaliados desfechos secundários, sendo a melhora dos parâmetros audiométricos, da qualidade de vida e eventos adversos. Resultados: Sete estudos foram incluídos, totalizando 17 ensaios clínicos randomizados (ECRs) (n = 639 participantes). A utilização de diuréticos, a restrição de sal, cafeína e álcool e a terapia com pressão negativa não apresentaram evidência de efetividade. Houve evidência baixa e limitada para injeção intratimpânica de esteroides e injeção intratimpânica de gentamicina. A evidência foi insuficiente para o tratamento com betaistina e para o tratamento cirúrgico. Os estudos mostraram risco de redução dos níveis auditivos com injeção intratimpânica de gentamicina. Discussão: Houve heterogeneidade e a amostragem não permite concluir atualmente sobre a efetividade de qualquer intervenção proposta. Sugere-se a realização de novos ECRs, de qualidade, seguindo-se as recomendações do CONSORT Statement para melhor elucidação da questão. Conclusão: Não há suporte com bom nível de evidência atualmente para qualquer intervenção terapêutica para a doença de Ménière, à luz das revisões sistemáticas da Cochrane.


Assuntos
Terapêutica , Tontura , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisão Sistemática , Doença de Meniere
5.
Diagn. tratamento ; 26(4): 170-4, out-dez. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1348619

RESUMO

Contextualização: A necessidade do distanciamento social para prevenção da transmissão da COVID-19 permitiu o uso da telemedicina para o atendimento on-line de pacientes em determinadas situações em que o contato direto profissional/paciente não fosse estritamente necessário. Objetivo: Desenvolver uma síntese baseada nas melhores evidências científicas disponíveis sobre o uso da telemedicina no contexto da pandemia de COVID-19. Desenho de estudo: Sinopse de evidências. Metodologia: Realizou-se a busca por estudos com maiores níveis de evidências nas bases de dados Medline/PubMed, na Cochrane Library e na Embase. A busca foi realizada em junho de 2021, não houve restrição de idioma. Resultados: Foram localizadas 157 citações, sendo 81 no MEDLINE/PubMed; 10 na Cochrane Library e 66 na Embase. Seis estudos foram incluídos, destes, cinco eram revisões sistemáticas e uma revisão de escopo. Os estudos incluídos pertenciam a diferentes áreas médicas como dermatologia e emergência médica. Esses estudos foram realizados principalmente na América do Norte, Europa e Ásia. Discussão: A maioria dos estudos são provenientes de estudos observacionais e concordam que o uso da telemedicina durante a pandemia foi favorável nas mais variadas especialidades, principalmente na coleta de dados para a triagem. Conclusões: Houve um aumento considerável do uso da telemedicina durante a pandemia da COVID-19, em âmbito tanto hospitalar como ambulatorial. As consultas a distância proporcionaram proteção e segurança tanto aos pacientes como aos profissionais de saúde. Os pacientes apresentaram-se satisfeitos com o atendimento virtual. No entanto, muitos são os desafios a serem superados para implementação da telemedicina como um todo.


Assuntos
Telemedicina , Consulta Remota , Comunicação por Videoconferência , SARS-CoV-2 , COVID-19
6.
Diagn. tratamento ; 26(3): 125-9, jul-set. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1291206

RESUMO

Contextualização: Os probióticos constituem microrganismos vivos que, em quantidades adequadas, podem ser benéficos à saúde. Foram incorporados a produtos industrializados e suplementos e, atualmente, são amplamente utilizados. Entretanto, os efeitos podem ser diferentes em crianças e adultos, o que demanda cautela quanto à generalização de seus efeitos e a utilização exagerada. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as revisões sistemáticas desenvolvidas pela Cochrane no que concerne às intervenções com probióticos para crianças. Metodologia: Trata-se de overview de revisões sistemáticas Cochrane. Procedeu-se à busca por revisões sistemáticas na Cochrane Library. Foi utilizado o termo MeSH "probióticos". Os critérios de inclusão envolveram intervenções quaisquer com probióticos para crianças. Resultados: A estratégia de busca recuperou 56 revisões sistemáticas e, destas, 11 foram incluídas, diante dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, totalizando 50.647 participantes avaliados a partir de 277 ensaios clínicos randomizados. Discussão: A maior evidência, em nível moderado, para o uso de probióticos em crianças encontra respaldo nas revisões sistemáticas Cochrane no que tange à prevenção da diarreia concomitante ao uso de antibióticos e na prevenção da diarreia causada por Clostridium. Para análise e qualificação de melhor nível de evidência de outros desfechos, é necessária a realização de novos ensaios clínicos de qualidade. Conclusão: A utilização de probióticos, amplamente recomendada atualmente, não tem efetividade tão promissora encontrada nas revisões sistemáticas Cochrane realizadas até esse momento.


Assuntos
Humanos , Criança , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Probióticos/uso terapêutico , Prática Clínica Baseada em Evidências , Revisões Sistemáticas como Assunto
7.
Diagn. tratamento ; 25(1): 32-35, jan.-mar. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1099971

RESUMO

Contexto: Os telefones celulares emitem radiações eletromagnéticas que são classificadas como possivelmente cancerígenas para os seres humanos. A hipótese de que o uso de telefones celulares pode estar relacionado ao risco de desenvolvimento de tumor cerebral, tem sido motivo de muita controvérsia e de grande debate na comunidade científica. Objetivos: O objetivo foi avaliar as evidências na literatura, relativas à exposição à radiação de telefones celulares e o risco de desenvolvimento de tumores cerebrais. Desenho de estudo: Trata-se de scoping review. Métodos: Procedeu-se à busca por estudos no MEDLINE/PubMed e na Cochrane Library. Foram utilizados descritores do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e não houve restrição geográfica e temporal das publicações. O critério de inclusão consistia em estudos em humanos abrangendo a exposição a telefones celulares e o desenvolvimento de neoplasias cerebrais. Resultados: A estratégia de busca recuperou 77 citações e, destas, 8 estudos foram incluídos nessa revisão. A grande maioria dos estudos são do tipo caso-controle e há resultados divergentes entre eles. A maioria não demonstra risco entre a exposição habitual ao celular e o desenvolvimento de tumores cerebrais. Entretanto, alguns estudos correlacionam um possível risco associado à exposição intensa à radiação do telefone celular. Conclusão: Os estudos realizados até o momento não permitem concluir sobre o risco da exposição ao telefone celular e o desenvolvimento de tumores cerebrais, sendo recomendada a realização de novos estudos para elucidação da questão.


Assuntos
Anormalidades Induzidas por Radiação , Fatores de Risco , Telefone Celular , Prática Clínica Baseada em Evidências , Neoplasias , Sistema Nervoso
8.
Diagn. tratamento ; 24(1): [25-36], jan -mar 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1005094

RESUMO

Contexto: O Ministério da Saúde do Brasil anunciou, em março de 2018, uma expansão das políticas para práticas integrativas em saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), incorporando 10 novos tipos de práticas integrativas à lista de procedimentos disponíveis no sistema público de saúde brasileiro. Objetivo: Identificar, sintetizar e avaliar criticamente evidências de revisões sistemáticas Cochrane sobre as novas práticas de medicina integrativa inseridas no SUS. Métodos: Revisão de revisões sistemáticas conduzida pela Disciplina de Medicina Baseada em Evidências, Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sobre as seguintes intervenções: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, terapia de florais, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos e ozonioterapia. Resultados: Foram incluídas 16 revisões sistemáticas: 4 sobre apiterapia, 4 sobre aromaterapia, 6 sobre hipnoterapia e 2 sobre ozonioterapia. Não foram encontradas revisões sistemáticas Cochrane referentes aos temas bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, terapia de florais ou imposição de mãos. A única evidência de alta qualidade encontrada nessas revisões foi sobre o potencial benefício da apiterapia, especificamente para o uso de curativos de mel para cura parcial de feridas por queimadura, para redução de tosse entre crianças com tosse aguda e para prevenção de reações alérgicas a picadas de insetos. Conclusão: Exceto por alguns usos específicos da apiterapia (mel para lesões por queimadura e para tosse aguda e do veneno de abelhas para reações alérgicas às picadas de insetos), o uso das 10 práticas integrativas recentemente incorporadas ao SUS não é embasado por evidências de revisões sistemáticas Cochrane.


Assuntos
Revisão , Medicina Baseada em Evidências , Prática Clínica Baseada em Evidências , Medicina Integrativa , Tomada de Decisão Clínica
9.
Diagn. tratamento ; 23(2): 43-44, abr.-jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-904888
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